A Prefeitura de Contagem criou em janeiro a Campanha Pacto Pela Vida e após pouco mais de três meses de ela continua cumprindo o papel de conscientizar a população para que se proteja contra a Covid-19.
As equipes do Pacto pela Vida têm se esforçado para levar orientações importantes e fundamentais capazes de evitar a propagação do vírus no município. O objetivo principal é salvar vidas.
A Campanha Pacto Pela Vida nasceu com o propósito de envolver toda a cidade nesse momento de crise sanitária e econômica. Para Contagem não fechar, você tem que ajudar. Esse foi o mote da campanha e a prefeita Marília promoveu o engajamento, realizando várias reuniões com todo o setor produtivo da cidade. A ideia é sempre buscar apoio para fortalecer a iniciativa.
Os empresários concordaram e assumiram com a prefeita a participação na campanha, que previa deixar a cidade aberta para continuar gerando renda e garantindo os empregos. Assim ficou acordado antes do agravamento da pandemia e da adoção da Onda Roxa.
Atuação
O trabalho de conscientização da Patrulha Pacto Pela Vida envolve Guardas Civis, agentes da Postura, da Secretaria de Meio Ambiente e da Vigilância Sanitária, e o apoio da Polícia Militar.
De acordo com o coordenador de Mobilização do Gabinete da Prefeita, Gilvan Silva, são utilizados panfletos e carros de som para levar informações básicas capazes de evitar a disseminação do vírus. As ações têm como alvo os centros comerciais, bares, restaurantes, empresas e o transporte público, inclusive o Metrô, que recebe milhares de usuários na Estação Terminal Eldorado.
“As orientações passadas à população são basicamente o uso obrigatório das máscaras, o distanciamento social e a importância de se evitar as aglomerações. Enfatizamos também a necessidade de permanecer em casa e sair somente quando for estritamente necessário”, explicou o coordenador.
Durante o dia, a Patrulha Pacto Pela Vida fiscaliza os comércios não essenciais que deveriam ficar fechados, mas insistem em abrir, contrariando as determinações do Decreto Municipal.
À noite, as denúncias que chegam pelo telefone 153, do Ministério Público e das Administrações Regionais são os alvos das equipes de fiscalização e conscientização.
“A estratégia é utilizar a verdade nua e crua, utilizando os boletins epidemiológicos disponibilizados pela Secretaria Municipal de Saúde. Informamos à população sobre o crescente número de ocupação dos leitos de UTIs, de infectados e principalmente os óbitos. Focamos nesses dados, porque, devido ao longo tempo de pandemia, a população esquece e relaxa as medidas de proteção”, explicou Gilvan.
Receptividade e dificuldades
Segundo o mobilizador, as orientações são bem recebidas por cerca de 60% dos abordados, mas 40% das pessoas ignoram a importância de adotar as medidas protetivas. “Pessoas estão alugando sítios, montando bares e convidando os clientes para beber de forma proibida e irresponsável. Outros comerciantes tentam ludibriar as equipes do Pacto Pela Vida até colocando materiais de construção para justificar o funcionamento de lojas que deveriam estar fechadas", contou.
Atualmente, duas equipes do Pacto Pela Vida fiscalizam denúncias de bailes funk, festas clandestinas em sítios, aglomerações em espaços públicos, em bares e restaurantes, sempre com o apoio da Polícia Militar.
Importância e engajamento
Para o coordenador, as ações da Patrulha Pacto Pela Vida são importantíssimas, tendo em vista que muitos só entendem a gravidade da pandemia quando alguém próximo perde a vida para a covid-19.
“Com a adoção da Onda Roxa, os números de ocupação de leitos variam, mas chegaram a ultrapassar os 100%. A prefeita Marília Campos cumpre o importante papel de relatar nos órgãos de imprensa a grave situação de saúde pública e pedindo o engajamento da população”, ressaltou.
O coordenador ressaltou que onde houver denúncias, a Campanha Pacto Pela Vida estará presente para que prevaleça o respeito à vida.
“Reforço que é fundamental usar máscara, álcool em gel, adotar o distanciamento social e se não tiver algo realmente importante para fazer na rua, e se puder, ficar em casa”, finalizou o coordenador.